Brasil vai aderir à ação na ONU que acusa Israel de genocídio contra o povo palestino.
Em declarações públicas, entrevistas e comunicados oficiais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, têm afirmado que está em curso em Gaza um "genocídio" e uma "carnificina" contra os cidadãos palestinos, atribuindo a responsabilidade ao governo de Benjamin Netanyahu. Em resposta as declarações do governo Lula a Embaixada de Israel emitiu a seguinte nota: "A Embaixada de Israel lamenta que a declaração utilize palavras duras que não retratam plenamente a realidade do que está ocorrendo atualmente em Gaza. Relatórios da Fundação Humanitária de Gaza registraram que 85 milhões de porções de comida foram entregues na Faixa de Gaza nos últimos dois meses. Entendemos a dificuldade de garantir que essa ajuda chegue às pessoas que realmente precisam, especialmente diante da ameaça de que o Hamas roube os suprimentos, o que cria a difícil situação que vemos entre os palestinos. No entanto, o Estado de Israel está plenamente comprometido com essa ajuda, e nossos esforços negam qualquer acusação de uso da fome como arma. A declaração ignorou completamente o papel do Hamas, uma organização terrorista, dentro da realidade de Gaza e sua influência negativa na vida na região, bem como na distribuição de ajuda humanitária e nas tentativas de alcançar um cessar-fogo. Além disso, Israel não está cometendo genocídio em Gaza. A iniciativa da África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) não reflete a complexidade e a realidade que nossas equipes veem em campo. Lamentamos profundamente que pessoas inocentes estejam sendo afetadas na guerra contra o Hamas, e buscamos evitar qualquer dano a civis em nossas ações, o que torna essas acusações infundadas. Esperamos encerrar em breve esta guerra e trazer de volta os 50 reféns ainda mantidos pelo Hamas, que cometeu inúmeras ações em violação ao Direito Internacional e ao Direito Internacional Humanitário. Essa organização terrorista precisa sair para que os cidadãos palestinos possam ser livres e viver a vida melhor que merecem."Infelizmente as narrativas mentirosas contra Israel crescem mais que os apoios, passando-se a impressão que as tais narrativas são verdadeiras. Lembrando a todos que em qualquer guerra inocentes são mortos, entretanto, as narrativas ignoram esse fato e enfatizam esse ponto, não como uma consequência da guerra, mas como o motivo da guerra, que absolutamente não é verdade. Israel não está cometendo genocídio, ela está atacando o grupo terrorista Hamas que usam os hospitais, escolas, templos como bases e os próprios palestinos como escudo humano para depois acusar Israel de genocídio.
